Lideranças da UDN de todo o Brasil, sob a batuta sempre firme do Mais Preparado dos Brasileiros, o futuro pres. Zezinho, criticaram duramente a nova obra faraoamazônica do lulopetismodilmismo: a ponte sobre o Rio Negro, ligando Manaus a Iranduba.
O Presidente de Nascença e o grande poeta romano-manauara, Virgílius, anteciparam-se à Revista Mais Vendida do Brasil e denunciaram o novo escândalo que promete acabar com o governo da usurpadora-mirim do planalto.
Os dois encabeçaram manifesto criticando o desperdício de dinheiro público. O pres. Zezinho lamentou a decisão do governo e disse que não faz sentido construir uma ponte de 3,6 km em um fim-de-mundo como a Amazônia, quando ainda há tanto a fazer nos lugares civilizados do país (Higienópolis, Curitiba, Leblon e Barra do Sahy).
Segundo a nota, o governo federal faria melhor se construísse a ponte Guarujá-Santos, facilitando a vida da gente bonita paulistana em suas idas à Pérola do Atlântico.
O sr. Geraldinho do Vale, sucessor e muy amigo do pres. Zezinho, não deu continuidade à obra para poder construir um propinoduto, ligando assembléia legislativa paulista à sede estadual da UDN.
Obra incompleta faz udenistas sofrerem síncope
A UDN também criticou o fato de que a obra foi entregue incompleta. Segundo a nota “é revoltante que uma obra dessa envergadura seja entregue sem as cabines de pedágio”.
Ao serem informados de que a ponte não teria cobrança de pedágio, vários moradores do Retiro do Udenista, na Caverna do Ostracismo, fundos, passaram mal e tiveram que ser socorridos ao Hospital Samaritano.
Já o poeta Virgílius assumiu um tom bucólico em seus comentários. De maneira enigmática, sentado em um canto da Caverna do Ostracismo, Virgílius comentou: “Feliz aquele que conseguiu compreender a causa das coisas.” Indagado sobre o sentido de sua frase, o poeta foi diplomático: “agora compreendi porque o povo do Amazonas me abandonou e fui obrigado a trabalhar novamente…”
Comentário da tia Carmela
O Zezinho nunca gostou de ponte. Quando ele era menino, ele gostava de ir brincar com os amigos lá na Água Rasa. Eles gostavam de jogar bola em um campinho que ficava perto do córrego. Para chegar ao campinho, era preciso atravessar o córrego, mas não tinha ponte e o pessoal colocava uma tábuas para poder passar. O Zezinho e os amigos dele uma vez ficaram nos dois lados da ponte e cobravam um cruzeiro de cada moleque que queria passar nas tábuas pra jogar bola no campinho. Mas uns moleques que moravam ali perto disseram que ninguém ia pagar coisa nenhuma e mandaram a turma do Zezinho embora. Como vingança, o Zezinho e sua turma volta e meia iam lá e tiravam as tábuas que serviam de ponte, para ninguém conseguir atravessar.