Antes da estada na romântica e inspiradora Istambul, o mais recente périplo europeu do Presidente de Nascença iniciou-se com uma passagem por Paris. Na Cidade-Luz dedicou-se às tarefas de estadista. Reuniu-se com o presidente da OCDE para dar-lhe algumas lições sobre como presidir uma organização internacional. Depois, encontrou-se com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
No encontro com Sarkozy o Suprassumo da Política Nacional repreendeu o gaulês pelos recentes acordos assinados com o governo brasileiro. O Grande Governador Paulista disse ao dono do Ideafix que decisões dessa complexidade comprometem o país por décadas e ele, na condição de Futuro Maior Presidente do Brasil, deveria ser consultado e dar a palavra final. Sarkozy desculpou-se, de joelhos.
Outro ponto do encontro entre os dois grandes homens públicos foi a prevenção de desastres. O presidente francês mostrou-se preocupado com o atraso das obras do Metrô de SP por conta do desabamento do túnel em Pinheiros, em 2007. Sarkozy suplicou ao Governandor-Presidente mais celeridade nas obras para que os trens da Alstom possam ser vendidos mais rapidamente. Como gesto de cortesia, entregou a Serra um estudo apontando risco de desabamento nas obras do Roboanel. O estudo foi elaborado pelo tradicional Departamento de Prevenção da Queda do Céu Sobre Nossas Cabeças, órgão do governo francês, criado durante o governo de Abracurcix. Apesar do mal-estar causado, o Mais Corajoso dos Políticos Nacionais conteve a irritação pela audácia e, polidamente, disse que tudo estava dentro da mais moderna técnica de construção civil, e que ele mesmo, como grande engenheiro que é, revisara os projetos. Também disse que S. Paulo não devia nada em termos de prevenção de catástrofes a nenhum governo do mundo, graças aos serviços mediúnicos da Fundação Cacique Cobra Coral, por ele contratados para a tomada de decisões estratégicas. Ofereceu a Sarkozy um folheto de propaganda da prestigiosa entidade, dizendo: você devia contratá-los, também.
A nota triste do encontro foi a ausência de Carla Bruni. Fontes do Elisé que pediram anonimato informaram que Sarkozy confundiu Serra com FHC e por isso impediu sua consorte de participar do encontro.