Serra escorrega em banana e cai 4 pontos.

23 de setembro de 2009

A última pesquisa eleitoral trouxe um novo revés para o Michelletti Brasileiro.  A despeito de seus assessores Frias, Mesquita e Marinho terem pavimentado seu caminho com folhas de jornal com o alarme de que 67 milhões de brasileiros contrairíam a gripe suína, o autocrata do Morumbi escorregou em uma casca de banana que lhe proporcionou um tombo de 4 pontos.

Ao se ver caído, o Maior de Todos os Homens Bons da Pátria vociferou como de costume contra seus três assessores, acusando-os de incompetência e ameaçando demiti-los.  Ordenou investigação e descobriu que a casca na qual escorregou provinha de uma banana oferecida de brinde por um feirante a uma dona-de-casa que comprara uma dúzia.  Indignado por escorregar em uma banana de número 13, o Servo dos Paulistas ordenou imediata proibição da venda de bananas em dúzias, para impedir o uso do número 13.

Comentário da Tia Carmela: Uma vez, lá na Móoca, o Zezinho levou um tombo feio e teve que tomar 4 pontos, também. Apesar de ter escorregado sozinho, ele quis por a culpa no Renatinho, filho da dona Alzira, que estava brincando com ele. Virou pro Renatinho e falou: a partir de hoje, você está proibido de brincar comigo! O Renatinho deu um tabefe nele e os dois se atracaram, a coitada da dona Serafina teve que separar. E deu mais umas bolachas no Zezinho, para ele deixar de fazer isso…


Serra revoluciona a educação em SP com a banana dos feirantes

16 de setembro de 2009

O governador da Locomotiva Que Puxa a Nação Rumo ao Hemisfério Norte e Presidente de Nascença, J. Serra, mostra mais uma vez suas virtudes de estadista, capazes de superar o grande Rui Barbosa. Tal qual o Bom Baiano, O Maior Luminar da Economia Nacional preocupa-se com as grandes questões do Brasil e do estado que governa para passar o tempo enquanto não assume o lugar que é seu desde o Gênesis. Assim, apercebeu-se de que a população paulista enfrentava, com a galhardia e gentileza dos bandeirantes, um terrível obstáculo ao desenvolvimento: a venda de banana em dúzias.  Em suas frequentes visitas às feiras-livres do bairro paulistano da Lapa, o Novo Churchill dos Trópicos condoeu-se, pois as donas-de-casa e os feirantes eram obrigados a realizar complexos cálculos matemáticos para comercializar meia dúzia de bananas.  Compadecido, chamou o Secretário de Educação da Microsoft e contou a triste saga enfrentada pelos paulistas. Travou-se o seguinte diálogo:

– Ilustre secretário, como resolver esse problema?

– Senhor governador e futuro presidente desta nação, infelizmente nosso sistema educacional não pode chegar a tanto. Veja, é preciso que os alunos aprendam o que é uma dúzia e que, além disso, aprendam a fazer a divisão de 12 por 2.

– É verdade, é uma operação difícil para os alunos da rede pública. Mas será que a Editora Abril não poderia ajudar-nos e fazer uma edição especial da revista Nova Escola? Afinal, demos 3,7 milhões para eles…

– Senhor governador e mais preparado dos brasileiros, o problema é que esse dinheiro era para outra coisa… Se pedirmos uma edição especial, vai dar sair mais caro.

– E a equipe que o Sr. montou em sua secretaria, ilustre secretário, não poderia fazer uma cartilha?

– Sinceramente, Sr. governador e Presidente de Nascença, temo que seja perigoso.  A última vez que mandei eles fazerem uma cartilha, eles puseram trechos de livros pornográficos para as crianças lerem.

– É verdade. E o assunto agora é sugestivo, eles podem repetir o erro. Então o Sr. ilustre secretário não vê como fazer a população aprender a dividir 12 por 2?

– Não senhor. E, francamente, acho que a maioria nem precisa saber. Não vão usar para nada, mesmo. Quando o Sr. for presidente, eles nem mais vão ter emprego, poderão viver do Bolsa-Esmola.

– Está bem. Então vamos fazer diferente. Vamos proibir a venda de banana a dúzia. A partir de agora, banana só poderá ser vendida a quilo. Assim ninguém mais precisa fazer contas, a balança faz.

– Genial, senhor governador. Por isso é que o Sr. é o Mais Preparado dos Brasileiros!

Em seguida, o Diamante Moral que a Móoca Deu ao Mundo chamou seu secretário da Justiça e ordenou que ele fizesse e a assembléia bajulativa de SP aprovasse a lei 13.174/2009, que obriga a venda de banana em quilo no Estado.

Comentário da Tia Carmela: Quando era um menino já mais crescido, às vezes o Zezinho ia pro mercado ajudar o pai dele na banca de frutas. Mas ele não gostava muito de fazer contas e sempre reclamava de ter que contar nos dedos sempre que pediam meia dúzia de bananas. Uma vez ele falou para uma freguesa: leva uma dúzia porque meia dá mais trabalho. E o pai dele ralhou com ele e puxou a orelha na frente de todo mundo. O Zezinho ficou muito chateado, naquele dia…


Gov. Zezinho revoluciona a educação em SP com a banana dos feirantes

16 de setembro de 2009

A medida revolucionária do gov. Zezinho fez sucesso entre a gente bonita que frequenta o Litoral Norte

O Mais Preparado dos Brasileiros, o governador da Locomotiva Que Puxa a Nação Rumo ao Hemisfério Norte, mostra mais uma vez suas virtudes de estadista, capazes de superar o grande Rui Barbosa. Tal qual o Bom Baiano, O Maior Luminar da Economia Nacional preocupa-se com as grandes questões do Brasil e do estado que governa para passar o tempo enquanto não assume o lugar que é seu desde o Gênesis.

Assim, o Presidente de Nascença apercebeu-se de que a população paulista enfrentava, com a galhardia e gentileza dos bandeirantes, um terrível obstáculo ao desenvolvimento: a venda de banana em dúzias.  Em suas frequentes visitas às feiras-livres do bairro paulistano da Lapa, o Novo Churchill dos Trópicos condoeu-se, pois as donas-de-casa e os feirantes eram obrigados a realizar complexos cálculos matemáticos para comercializar meia dúzia de bananas.  Compadecido, chamou o Secretário de Educação da Microsoft e contou a triste saga enfrentada pelos paulistas. Travou-se o seguinte diálogo:

– Ilustre secretário, como resolver esse problema?

– Senhor governador e futuro presidente desta nação, infelizmente nosso sistema educacional não pode chegar a tanto. Veja, é preciso que os alunos aprendam o que é uma dúzia e que, além disso, aprendam a fazer a divisão de 12 por 2.

– É verdade, é uma operação difícil para os alunos da rede pública. Mas será que a Editora Abril não poderia ajudar-nos e fazer uma edição especial da revista Nova Escola? Afinal, demos 3,7 milhões para eles…

– Senhor governador e mais preparado dos brasileiros, o problema é que esse dinheiro era para outra coisa… Se pedirmos uma edição especial, vai dar sair mais caro.

– E a equipe que o Sr. montou em sua secretaria, ilustre secretário, não poderia fazer uma cartilha?

– Sinceramente, Sr. governador e Presidente de Nascença, temo que seja perigoso.  A última vez que mandei eles fazerem uma cartilha, eles puseram trechos de livros pornográficos para as crianças lerem.

Gratidão: Não há banana em SP que não vá votar no gov. Zezinho.

– É verdade. E o assunto agora é sugestivo, eles podem repetir o erro. Então o Sr. ilustre secretário não vê como fazer a população aprender a dividir 12 por 2?

– Não senhor. E, francamente, acho que a maioria nem precisa saber. Não vão usar para nada, mesmo. Quando o Sr. for presidente, eles nem mais vão ter emprego, poderão viver do Bolsa-Esmola.

– Está bem. Então vamos fazer diferente. Vamos proibir a venda de banana a dúzia. A partir de agora, banana só poderá ser vendida a quilo. Assim ninguém mais precisa fazer contas, a balança faz.

– Genial, senhor governador. Por isso é que o Sr. é o Mais Preparado dos Brasileiros!

Em seguida, o Diamante Moral que a Móoca Deu ao Mundo chamou seu secretário da Justiça e ordenou que ele fizesse e a assembléia bajulativa de SP aprovasse a lei 13.174/2009, que obriga a venda de banana em quilo no Estado.

Comentário da Tia Carmela: Quando era um menino já mais crescido, às vezes o Zezinho ia pro mercado ajudar o pai dele na banca de frutas. Mas ele não gostava muito de fazer contas e sempre reclamava de ter que contar nos dedos sempre que pediam meia dúzia de bananas. Uma vez ele falou para uma freguesa: leva uma dúzia porque meia dá mais trabalho. E o pai dele ralhou com ele e puxou a orelha na frente de todo mundo. O Zezinho ficou muito chateado, naquele dia…