O Mais Preparado dos Brasileiros, o futuro pres. Zezinho, tornou-se alvo de debate entre os homens da pena.
O motivo da polêmica é o lançamento da biografia não autorizada do Presidente de Nascença, pelo colunista social Amaury Jr.
Especialista em celebridades, o conhecido jornalista das noites paulistas aventurou-se no terreno da biografia contando a edificante história do Modelo dos Homens Públicos e seus correligionários da UDN.
O imortal jornalista de programa, Sr. Merdoval Pedreira, ficou indignado com esta ousadia e protestou ontem em reunião da Academia Brasileira de Letras, Números e Risquinhos, templo dos grandes literatos pátrios.
Em inesquecível discurso, o Sr. Merdoval Pedreira qualificou o livro de Amaury Junior como “um amontoado de fofocas de tia velha, totalmente descabidas”. Disse que um reles colunista social jamais poderia ter a petulância de lançar a primeira biografia do Mais Honrado dos Paulistas. “Essa honra era minha, por direito!”, disse o mais novo sucessor de Machado de Assis.
O Sr. Merdoval ficou furioso quando um de seus pares acadêmicos disse que seus questionamentos à capacidade de Amaury Junior não eram corretos, pois o colunista social é um jornalista premiado. “Alto lá!”, gritou, ensandecido, “Premiado é o sobrenome do primo mais querido do pres. Zezinho! Mais respeito com sua família! O senhor devia lavar a boca com sabão, pois conspurcou a família do Mais Respeitável dos Homens Públicos!”.
Ao fim do discurso, o desolado ghost-righter da famiglia Marinho dirigiu-se à sede do Jornal Mais Vendido do Rio de Janeiro, disposto a escrever em sua coluna uma denúncia do terrível embuste do fofoqueiro Amaury Junior. Mas recebeu ordens expressas de seus patrões para não tocar no assunto.
Comentário da tia Carmela
Uma vez, quando era criança, o Zezinho decidiu que ele, como pessoa importante que era, tinha que ter uma biografia. Ele comprou um bloco de papel almaço e chamou o Giovanni, que era um menino da classe deles que sempre tirava a maior nota de redação. O Zezinho prometeu para o Giovanni que, se ele escrevesse a biografia, o Giovanni ia poder jogar no time de futebol que o Zezinho ia montar. Como o Giovanni tirava boas notas, mas jogava muito mal, ele ficou todo animando, porque nunca ninguém queria jogar com ele. E escreveu a tal biografia, em quatro folhas de almaço, com uma letra caprichada. No dia seguinte, o Zezinho chegou todo orgulhoso, mostrando a biografia para os moleques. Quando soube que o Zezinho tinha mandado o Giovanni fazer a biografia, e não ele, o Reinaldinho Cabeção ficou desolado. Começou a chorar e a espernear, gritando que o Zezinho não podia fazer isso com ele. A coisa foi tão feita que o Reinaldinho Cabeção ficou doente e ficou uma semana sem ir à escola.
[…] No seu discurso ao receber o Prêmio Bob Fields, o ex-iluminado FHC lembrou que só estava ali recebendo aquele prêmio graças à generosa contribuição de muitos udenistas, e fez questão de destacar e agradecer a enorme contribuição do Almirante do Tietê em seu governo. […]
O Que seria de nós pobres leitores de suas inventivas, se este blog não existisse. Como eu rio de suas tiradas. Obrigado.
Caro Wagner,
Minha tia Carmela agradeceu suas palavras amáveis, e lhe convida para comer um pedaço de bolo de chocolate, um domingo desses.
[…] Regras A ingênua brincadeira tem a singeleza das brincadeiras de um tempo bom que não volta mais. Para participar, basta apenas um livro, e as redações pasquiudenistas têm usado a biografia do pres. Zezinho. […]
Desse jeito vou parar no manicômio. Tenho de me controlar, não posso ficar rindo para tela de um computador. kkkk
É lógico que a Tia Carmela e o Prof. Hariovaldo não vão deixar passar em branco. Para quem quiser se divertir
http://byebyeserra.wordpress.com/
http://www.hariovaldo.com.br/site/
Titia,
isso é inveja!
O Zezinho sempre se destacou, desde menino. Quando roubávamos frutas no Mercado Municipal, ele é que corria o maior risco: atirava bolinhas de papel na cabeça do seu Genaro, que corria atrás dele, enquanto nós enchiamos as bolsas de mangas, peras e jaboticabas.
Sempre foi assim, se sacrificando para os outro levarem as glórias e a grana para as Ilhas Cayman.
Com o Zezinho, nunca houve ti-ti-ti nem tró-ló-ló !
Bença
Tia Carmela, dizia o Mestre : “Há de vir o escândalo, mas ai daquele através de quem o escândalo vier”. Por estes motivos e outros, muito temo pelo destino do repórter possuído pelas trevas do quo vadis (a cegueira branca citada por Saramago). Voltarei para minha malhação. Amaury Jr. : “vem comigo” ?
Ué, a tucanada sempre foi amiguinha da imprensa quando a coisa era fazer denuncia para os outros, porque que a pimenta está ardendo onde eles limpam com papel perfumado acham ruim?
por que escreves tão pouco?? um post por mês?? és o melhor humorista do Brasil, mas tem que escrever mais, por favor!!!
Obrigado. Minha tia Carmela ficou muito orgulhosa do seu comentário e mandou eu escrever mais. Expliquei pra ela que nem sempre dá tempo, mas vou tentar obedecer…
Uma prova inconteste que a Tia não tem “ghost-righter” como o imortal substituto de Machado!
emerson57 disse:
10/12/2011 às 22:04
tia carmela,
já comprei o livro.
a vendedora da livraria, muito simpática, disse que era o epitáfio do fernandismo e do çerrismo.
o tal de fegacê disse que ia acabar com o getulismo.
não acabou e acabou conhecido, entre outras alcunhas, de “pai de filho alheio”.
parece que agora ele vai conseguir acabar com alguma coisa. deve ser com o “nhenhenhem ou com o trololó”.
que deve ser conversa de tucano: um diz nhenhe o outro responde trolo.
é,
tucano é um bicho besta mesmo
Quatro folhas de almaço, Tia Carmela! Você está brincando, não? Eu é que bebo as minhas branquinhas e é a Sra. que navega assim, toda doidona?
Meio almaço já bastaria, o resto daria para limpar o traseiro do Zezinho, bem sujo por sinal…
[…] LEIA AQUI O TEXTO COMPLETO Share this:TwitterLike this:LikeBe the first to like this post. […]