Paul McCartney, emocionado, ganha autógrafo do pres. Zezinho.

23 de novembro de 2010

O figurino de Paul causou estranheza, mas o pres. Zezinho perdoou porque ele é sir.

O Mais Preparado dos Brasileiros, o futuro pres. Zezinho, é muito generoso com o enorme exército de fãs e admiradores que amealhou em todo o mundo, ao longo de sua profícua vida pública.

Ontem, foi a vez da  bondade do Presidente de Nascença atingir em cheio o ex-beatle Paul McCartney.

Sabendo que o artista inglês era seu fã incondicional, o pres. Zezinho resolveu assistir ao show do menino de Liverpool em S. Paulo. Segundo fontes lapeanas, McCartney resolvera fazer o show na cidade apenas para render tributo ao Mais Genial dos Economistas.

CHARME: As mais belas artistas fizeram fila para conseguir um recuerdo do pres. Zezinho (direita), mas Francine de L'Herbe estragou tudo.

Paul, como cavaleiro da rainha, sabe reconhecer os aristocratas de longe, daí sua admiração pelo Maior dos Brasileiros. O experiente artista chegou a tentar ter um filho com Luciana Gimenez, apenas com o intuito de obter  a cidadania brasileira  para  votar no pres. Zezinho, mas parece que a coisa não funcionou.

Ao ser informado de que o pres. Zezinho encontrava-se no estádio do Morumbi, o ex-beatle emocionou-se e teve uma bem comportada crise histérica, chorando copiosamente.

Só conseguiu fazer o show, visivelmente abalado, porque foi acalmado por Caetano, ex-artista famoso e atual cozinheiro da Caverna do Ostracismo, que fazia um bico de catering para o evento.

Emoção no palco

O ponto alto do show foi o encontro entre Paul McCartney e o Presidente de Nascença.

Depois de meia hora de apresentação, na qual em nenhum momento conseguiu conter um sentido pranto, o ex-beatle parou o show e disse, em português: “Agora vou fazer uma homenagem muito especial, uma homenagem ao Maior dos Brasileiros e ao Mais Genial dos Homens Públicos, o pres. Zezinho!” E começou a tocar Nowhere Man levando às lágrimas todo o estádio.

Em meio à comoção geral, o Maior dos Filhos da Mooca saiu de seu assento e dirigiu-se ao palco. Caminhando entre a multidão, era ovacionado pelo público que gritava “Bolinha de Sabão! Bolinha de Sabão!” em desagravo à terrível agressão sofrida pelo pres. Zezinho.

Paul McCartney disse que admira o pres. Zezinho desde a juventude.

Depois de atravessar com dificuldade a multidão que se acotovelava para apenas conseguir tocar em sua camisa azul, o Excelso Líder Paulista finalmente subiu ao palco e abraçou McCartney.

Perdendo a fleuma britânica, Sir Paul ajoelhou-se, beijou os pés do Maior dos Filhos da Mooca e, com a voz embargada, disse, novamente em português: “Eu queria tanto um autógrafo seu!”. Mas constatou que não tinha trazido papel para o palco.

O pres. Zezinho, então, viu como era amado. Imediatamente, centenas de pessoas do público passaram a atirar bolinhas de papel em sua direção, para que ele pudesse regalar o simpático anglo-saxão com seu autógrafo glorioso.

O Mais Amado dos Brasileiros pegou uma das bolinhas, desamassou-a e apôs sua assinatura, com uma dedicatória: “Para Paul, que, como eu, é mais famoso que Jesus Cristo (apesar de eu ser mais)! Com amizade eterna, do Zezinho.”

Comentário da tia Carmela

QUADRILHA: Um grupo de udenistas fez uma bela festa junina na frente do estádio para comemorar a homenagem.

Quando o Zezinho já estava um rapaz e começou a estudar na Politécnica, era bem o tempo do começo dos Beatles. O Reinaldinho Cabeção gostava, naquela época tinha cabelo e cortava o cabelo igualzinho ao do John Lennon. Mas o Zezinho dizia que era contra.  Naquela época, ele vivia metido em política e falava que aquilo era coisa de gente alienada, tanto que ele e os estudantes da turma dele organizavam uns shows com uns artistas que só cantavam em português e ficavam falando de morro, favela, seca e cangaceiro. Ele deve ter começado a gostar dos Beatles depois…